segunda-feira, 28 de março de 2011

Yakuza, máfia japonesa, ajuda as vítimas do desastre no Japão



A tatuagem, Simbolo da Yakuza


“As vezes os piores momentos fazem aparecer o melhor nas pessoas”
- é assim que começa o artigo do jornalista Jake Adelstein publicado no Business Insider que fala sobre a forte ajuda dada pela Yakuza, a máfia japonesa, aos esforços no apoio as vítimas da tragédia que assolou o país.

Jake que foi jornalista do maior jornal do Japão, o Yomiuri Shinbun, e investigador chefe-do Departamento de Estado dos EUA que pesquisava o tráfico de pessoas, é considerado o maior especialista em crime organizado do país.


Inagawa-Kai

Ele diz que algumas horas depois do choque do Tsunami, dois dos maiores clãs da organização criminosa abriram seus escritórios em Tóquio para atender as vítimas e transportaram alimentos, água e cobertores para áreas devastadas em caminhões de duas toneladas e qualquer outro veículo que tivessem condições de usar.

Já, um dia depois do terremoto, o Inagawa-kai (o terceiro maior grupo do crime organizado no Japão fundado em 1948) enviou 25 caminhões de quatro toneladas cheios de fraldas, papel higiênico, macarrão instantâneo, pilhas, lanternas, bebidas e outros produtos essenciais para a vida cotidiana na região de Tohoku, nordeste do Japão.

Sumiyoshi-kai

Um executivo de Sumiyoshi-kai, (segundo maior grupo criminoso), ofereceu-se até mesmo para dar refúgio aos membros estrangeiros, algo inédito em um país xenófobo, especialmente entre os Yakuza conservadores. O Yamaguchi-gumi, maior clã da Yakuza, sob a direção de Tadashi Irie, também abriu seus escritórios em todo o país para o público e enviou caminhões de suprimentos, mas muito discretamente e sem alarde.


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